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Tucha - Meninas, vamos fazer alguma coisa de verdadeiramente inútil, e deixar a esquisitóide e a amiga para aí sozinhas a armarem-se em parvas!
[Após alguns risos sarcásticos, a Tucha e as suas amigas abandonam o palco]
Margarida – Não lhes dês demasiada importância! Vamos andando, tens muito para aprender acerca do que procuras!
Estrela – Não, Margarida. Acho que já aprendi o suficiente...Margarida – Como assim?
Estrela – O meu pai tinha razão. Esta procura deu-me a conhecer sobretudo a Dor. E isso já eu conhecia. Não vale a pena continuar mais...
Margarida – Nunca digas isso, Estrela! Tu és mais forte do que o que me estás a mostrar agora! Reage!
Estrela – Margarida, obrigada por tudo. És a minha única amiga, e agradeço-te por isso. Está na hora de voltar ao meu mundo.
Margarida – Ainda não chegou essa hora, espera! Então e nem te despedes do Jaime?
Estrela – Por aquilo que se tem passado nos últimos tempos, acho que ele já se despediu de mim há muito.
[Breve pausa]
Estrela – Tenta compreender. Eu não faço parte deste mundo. Não consigo fingir que estou bem aqui. E só tu é que me aceitaste tal como eu sou.Margarida – Acredita que aquelas parvas nem fazem a mínima ideia que tu não fazes parte deste mundo...
Estrela – ...porque se soubessem ainda me tratariam bem pior. Agradeço a tua compreensão, Margarida, és a melhor recordação que levo comigo!
Margarida – Gostava de ter tido mais tempo para te conhecer melhor.Estrela – O destino assim o quis. Espero que tudo o que sonhas se concretize.
Margarida – Irei ver-te mais alguma vez?
Estrela – Quando olhares à noite para o céu, procura a estrela mais cintilante! A que estiver do lado direito, é onde eu estou!
Margarida – Vou ter muitas saudades tuas!
Estrela – Eu também!
[A Estrela e a Margarida abraçam-se novamente. Entretanto, entra o Jaime]
Jaime - Estrela, preciso de falar contigo.
Margarida – Se calhar é melhor deixar-vos sós. Adeus, Estrela.
Estrela – Adeus, Margarida.
[A Margarida abandona o palco]
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